Depois de um mal entendido por causa do horário da partida, que foi um bocado desagradável, lá seguimos viagem passando alguns minutos das 8h.












A primeira paragem foi no "Por do Sol", uma estação de serviços que serve de apoio a viajantes de longo curso. Uma paragem para o pequeno almoço, porque a maioria saiu cedo de casa sem comer nada. Diga-se de passagem que o pequeno almoço sai mais caro que muitos almoços e alerto a todos os viagentes para terem atenção à carteira antes da viagem. Foi uma pequena descontração, com conversa, esticar as pernas e preparar para a missa das 11h no Santuário.







A paragem foi mais ou menos breve, algumas mudanças de lugar e de autocarro, seguimos definitivamente em direcção a Fátima, com oração, com animação e muita conversa e fotos.





Finalmente no Santuário, o primeiro impacto não é nada de especial. paramos num parque de estacionamento, onde podemos ver o campanário da Igreja ao fundo, por cima da copa das árvores. Ao seguir para o Santuário vemos, do lado esquerdo, o local onde devemos depois ir almoçar, as mesas de pedra, algumas já ocupadas com pessoas que ainda tomavam o pequeno almoço, mais à frente vemos como tudo foi pensado para os visitantes, com um albergue para peregrinos, máquinas automáticas de café, bebidas e snacks, ninguém se perde, está tudo explicado nas placas nas mais diversas linguas. Ao chegar ao local do palco central,, onde a missa à muito já tinha começado, deparamos com a grandeza e beleza do local. Como disse alguém "não olharam a despesas". Cerimónia bonita, culminando com a deslocação da imagem de Nossa Senhora, lá fomos queimar umas velas para fazer umas promessas e combinar como seria o almoço.














Depois da missa, estavamos todos cheios de sede e fome. Alguns rumaram ao local do piquenique, outros foram tratar da comida. Alguns foram preparados, com farnel e bebidas para o convivio. À sombra, sentados nas mesas e cadeiras de pedra, importunados de vez em quando com vendedores de lembranças, as crianças a correrrem as cervejas a sairem da arca bem geladas, o pitéu partilhado e saboroso. Passámos uma bela tarde.








Depois do almoço ainda houve tempo para descontrair, tirar umas fotos, beber umas fresquinhas, conversar e conviver um bocado. Estavamos a preparar-mos para a nova etapa da viagem. O bazar das recordações.




A viagem foi animada. Muito funaná e batuco, até a loja de lembranças de Fátima, onde "as recordações são mais baratas". Pelo menos deram-nos um copo de vinho do Porto e Moscatel para provar. A loja não era pequena mas passados uns minutos não se podia andar lá dentro. Depois de toda a gente adquirir a sua lembrança da visita (eu não levei nada porque fui na qualidade de observador, pois foi a primeira vez que fazia a viagem, resolvi só ver), era hora de ir á aldeia dos pastorinhos.


Na aldeia da Lúcia, Jacinta e Francisco está tudo preparado para receber os turistas, digo peregrinos, desde quartos, lembranças por todo o lado, de porta em porta e a casa da Lúcia tansformada numa espécie de museu (paragem obrigatória), diga-se de passagem muito bem cuidada e arranjada, limpa e agradável de ver. Era a última paragem antes do regresso.
















Visita foi razoável. Até a proxima. Que seja melhor.

